Com taxa básica, Selic, alcançando 12,75% ao ano, o Brasil voltou a liderar o ranking de maiores juros reais entre as maiores economias do mundo, segundo levantamento feito pela Infinity Asset, que considera os juros de 40 países.
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Brasil superou a Rússia
Após duas reuniões do Banco Central da Rússia, o país que liderava o ranking de juros reais efetuou cortes na taxa de juros nominal, em abril, chegando a 14%.
Dessa forma, a Rússia, que passou a ter um juro real em maio de 1,36%, desceu para a sexta posição. Contudo, o Brasil retomou ao primeiro lugar, com o “Top 5” que inclui Colômbia, México, Indonésia e Chile.
De acordo com o levantamento, o cálculo da taxa de juros real do Brasil é formado pela subtração da taxa de juros nominal pela projeção de inflação para os 12 meses seguintes, que é de 6,69%.
Top 10 dos países com maiores juros reais em maio
País |
Juros reais |
Brasil |
6,69% |
Colômbia |
3,86% |
México |
3,59% |
Indonésia |
2,39% |
Chile |
1,84% |
Rússia |
1,36% |
Filipinas |
1,18% |
África do Sul |
0,58% |
Índia |
0,47% |
Hungria |
0,37% |
Juros Nominais
Levando em conta somente a taxa de juros nominal, estabelecida pelos bancos centrais, o Brasil continua em quarta lugar desde março, atrás da Argentina (que teve um aumento de juros de 42% para 47%), Rússia (que teve queda de juros, de 20% para 14%) e Turquia (que manteve o juros em 14%).
Na quarta-feira última, 4 de maio, os Estados Unidos anunciaram uma alta de juros, o que fez com que o país subisse no ranking de juros reais (-3,82%), mudando da 34ª posição para a 30ª e também de juros nominais, ocupando a posição 21ª, que antes era 24ª.
Top 10 dos países com maiores juros nominais em maio
País |
Juros reais |
Argentina |
47,00% |
Rússia |
14,00% |
Turquia |
14,00% |
Brasil |
12,75% |
Chile |
7,00% |
México |
6,50% |
Colômbia |
6,00% |
Índia |
5,40% |
Hungria |
5,40% |
República Tcheca |
5,00% |
Inflação responsável pela alta dos juros
A Infinity Asset, responsável pelo levantamento, afirma que “continua a pressão da inflação global, a qual se acelerou na maioria das medidas, dadas as ainda contínuas pressões e choques de oferta ao atacado e aceleração de demanda, em vista ao processo de reabertura de diversas localidades, convertendo a maioria das taxas em terreno negativo”.
“Ainda que se preservem parte dos programas de alívio quantitativo, o movimento global de políticas de aperto monetário continuou a ganhar força, com o aumento expressivo no número de BCs sinalizando preocupação com a inflação”, explica.
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Imagem: Monster Ztudio / Shutterstock.com