Real foi a moeda que mais se valorizou no mundo nesta terça; razões internas e externas ajudam
O dólar teve uma queda expressiva nesta terça, 17: frente ao real, a moeda americana se desvalorizou 2,14% e fechou o dia cotada a R$ 4,94, a maior desde 25 de agosto de 2021, quando caiu 2,25%. As razões para a queda são boas notícias, tanto internas quanto externas. No Brasil, a FGV divulgou o Monitor do PIB, que aponta para um crescimento de 1,5% na atividade no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao último semestre do ano passado e um alívio na inflação. No exterior, há um arrefecimento dos casos de Covid-19 na China, com a possibilidade dos lockdowns se encerrarem em breve e bons números sobre a atividade econômica nos Estados Unidos e na Europa, que incentivaram os investidores a buscarem ativos mais arriscados, incluindo investir em economias emergentes como o Brasil. Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, afirmou que o ritmo de subida dos juros pode se acelerar caso não haja uma resposta na queda da inflação, embora tenha demonstrado confiança em um cenário em que maiores problemas são evitados.