Home Saúde e Bem Estar Jovem morto após 4h de espera: médicas afastadas prestam depoimento – Globo

Jovem morto após 4h de espera: médicas afastadas prestam depoimento – Globo

by Infonew

O jovem morreu antes de conseguir ser atendido.

As duas medicas negaram no depoimento que foram omissas. A defesa delas disse que apresentou à polícia documentos e registros de ligações que elas fizeram pra central de regulação da Sesa pedindo uma vaga de internação para Kevinn.

Duas ocorrências foram registradas para apuração da morte do adolescente. Uma por parte da família da vítima e outra pela direção do Himaba, que alega omissão e negligência por parte das médicas.

Kevinn Belo Tomé da Silva, de 16 anos, morreu depois de esperar por 4h na porta de hospital em Vila Velha — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Após o logo tempo de espera depois ser transferido de Cachoeiro de Itapemirim para Vila Velha, Kevinn acabou morrendo, na madrugada do dia 30 de abril, sem ser atendido. Ele tinha um quadro renal e complicações respiratórias.

Inicialmente, a família acreditava que o motivo da demora seria a falta de um leito para o jovem. Mas a direção do hospital informou que a vaga do jovem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estava reservada e que vai investigar porque as médicas que seriam responsáveis por admitir o adolescente não o receberam.

Adolescente morreu esperando atendimento médico em hospital no ES

Adolescente morreu esperando atendimento médico em hospital no ES

As médicas foram afastadas do trabalho. Em nota oficial, o Himaba declarou que considera a conduta das profissionais “flagrante negligência médica”. Os nomes das profissionais não foram divulgados.

O secretário de Saúde o ES, Nésio Fernandes, afirmou que houve “falha grave e inaceitável”, além de apontar “negligência” das médicas no caso.

“Por uma falha grave e inaceitável, as profissionais médicas intensivistas, com registro no Conselho de Medicina, com especialidade para atender o quadro do Kevin, se recusaram em admiti-lo no serviço de pronto-socorro na vaga que estava garantida ao adolescente. O governo está profundamente consternado”, disse Nésio

O advogado das duas médicas, Jovacy Peter, disse que elas foram pré-julgadas. Segundo ele, aspectos importantes do plantão do último sábado no Himaba não foram observados.

“Não há, citando a notícia, uma apuração formal e séria para que o fato possa ser verificado o desdobramento de toda a ocasião. Não houve omissão. Infelizmente, houve uma fala muito contundente do secretário [Nésio Fernandes], afirmando que houve omissão de socorro, afirmando negligência, e isso de fato, não aconteceu, como via de regra não aconteceu, como via de regra ou não acontece para profissionais da área da saúde que deixam suas famílias em casa para dedicarem suas vidas a de outras pessoas”, disse Jovacy.

A investigação segue em andamento na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha.

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