Home Nacionais e Internacionais Payroll: EUA criam 428 mil empregos em abril, acima do esperado – InfoMoney

Payroll: EUA criam 428 mil empregos em abril, acima do esperado – InfoMoney

by Infonew

Os Estados Unidos criaram 428 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em abril e a taxa de desemprego se manteve em 3,6%, o menor patamar em dois anos, aponta o Payroll divulgado nesta sexta-feira (6).

O resultado veio acima da expectativa. O consenso Refinitiv projetava a criação de 391 mil vagas, mas uma taxa de desemprego um pouco menor (3,5%).

Os salários aumentaram 0,3% em relação a março e 5,5% ante abril de 2021 e ficaram em linha com as estimativas do mercado (alta mensal de 0,4% e anual de 5,5%).

  • Vagas de trabalho: +428 mil (estimativa: +391 mil)
  • Taxa de desemprego: 3,6% (3,5%)
  • Reajuste nos salários (abril ante março): +0,3% (+0,4%)
  • Reajuste nos salários (ante abril de 2021): +5,5% (+5,5%)

Após a divulgação do payroll, o dólar futuro virou para queda de 0,24%, cotado a R$ 5,056, e o Ibovespa Futuro acelerou sua alta para 0,44%, as 107.290 pontos. Acompanhe aqui o tempo real da Bolsa.

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Menor desemprego em 2 anos

O BLS ou Secretaria de Estatísticas Trabalhistas, em tradução livre) disse que “o crescimento do emprego foi generalizado, liderado por ganhos em lazer e hospitalidade, em manufatura e em transporte e armazenagem”.

O BLS destacou que o números de desempregados e a taxa de desemprego de abril (5,9 milhões e 3,6%, respectivamente) estão em patamares próximos aos de fevereiro de 2020 (5,7 milhões e 3,5%), antes da pandemia.

A Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos EUA revisou para baixo a criação de empregos de fevereiro e março. A de fevereiro diminuiu em 36 mil vagas de trabalho (de 750 mil para 714 mil) e a de março, em 3 mil (de 431 mil para 428 mil).

A importância do payroll

Indicador tradicionalmente importante para os mercados, o payroll (ou relatório de emprego dos EUA) traz não só dados completos sobre o mercado de trabalho no país, mas também ajuda a entender a sua situação econômica.

Os dados são divulgados mensalmente pelo BLS e são utilizados pelo Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) para definir a taxa de juros dos EUA.

Na quarta (4), o Fed acelerou o passo e subiu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, — a maior alta em 22 anos (um movimento que já era esperado pelo mercado, diante da forte alta da inflação).

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