Uma explosão solar poderosa aconteceu nesta terça-feira (3). Classificada como categoria “X”, designação dada às explosões mais intensas do Sol, e intensidade 1.1, o evento ocorreu às 10h25, no horário de Brasília. Como a explosão veio da parte inferior do Sol, não deverá haver auroras boreais mais fortes nesta semana. Não há informações sobre possíveis efeitos na Terra.
A explosão foi registrada pelo observatório Solar Dynamics, da NASA. Lançada em 2010, esta missão vem monitorando o Sol constantemente, estudando como a atividade solar cria e afeta o clima espacial. Através de medidas do interior, atmosfera, campos magnéticos e liberação de energia do Sol, a Solar Dynamics vem nos ajudando a entender nossa estrela.
Abaixo, você confere uma animação do registro:
The Sun emitted a strong solar flare on May 3, 2022, peaking at 9:25 a.m. ET. NASA’s Solar Dynamics Observatory captured an image of the event, which was classified as X-class. https://t.co/PMsgdJxMlj pic.twitter.com/PWJUI395Cc
— NASA Sun & Space (@NASASun) May 3, 2022
Na publicação, a NASA destacou que as explosões solares são emissões poderosas de radiação. “A radiação prejudicial de uma explosão não consegue passar pela atmosfera da Terra para afetar fisicamente os humanos em solo, mas se for intensa o suficiente, pode perturbar a atmosfera na camada em que os sinais de GPS e comunicação viajam”, alertaram.
Este foi o segundo evento do tipo registrado em um breve intervalo: no fim de abril, outra região ativa do Sol liberou uma explosão também classificada como X1.1. No momento, a região ativa que a originou já não está mais voltada para a Terra. Por enquanto, a mancha solar de onde a explosão mais recente veio ainda não recebeu uma designação.
O Sol esteve bastante ativo no mês passado, exibindo grandes grupos de manchas solares enquanto disparava explosões de tamanho e intensidade moderadas até as mais recentes, de classe X. Estes acontecimentos mostram que nossa estrela está “despertando” enquanto segue rumo ao seu pico de atividade do ciclo atual, estimado para 2025.
Fonte: NASA